Em causa um protocolo com a Associação Dignitude que hoje foi aprovado por unanimidade na reunião de câmara descentralizada que decorreu em Avintes.
Conforme explicou a vereadora da Ação Social, Emprego e Coesão, Marina Ascensão, este é um projeto-piloto que numa primeira fase vai abranger 250 munícipes.
Podem usufruir da Rede Solidária do Medicamento todos os agregados familiares cuja capacitação seja inferior a 50% do indexante dos apoios sociais, ou seja, famílias com carências económicas, bem como munícipes com idade superior a 65 anos e munícipes com doença crónica.
Já o protocolo descreve que a câmara de Gaia, distrito do Porto, vai pagar até ao limite de 100 euros por beneficiário, num valor global não superior a 25 mil euros/ano.
No mesmo documento é descrito que caberá à associação garantir os montantes que sejam necessários para completar este projeto, através de um fundo designado como "Fundo Solidário abem".
Os benefícios ao abrigo desta rede abrangem exclusivamente os medicamentos quando prescritos com receita médica e comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde e os beneficiários poderão adquirir a medicação em qualquer farmácia.
O anúncio desta rede ocorreu na primeira reunião de câmara na qual foi implementado o serviço de ‘babysitting', um serviço que será estendido às assembleias municipais e a cerimónias públicas de Vila Nova de Gaia nas quais se justifique, conforme disse o presidente do Município, Eduardo Vítor Rodrigues.
"Criámos este serviço numa lógica igualitária para a participação possa ser igual para todos. Estou certo que a participação de mulheres - porque quer queiramos quer não e infelizmente esta questão continua a ter muito a ver com o género - nas reuniões e atos públicos vai aumentar", disse o autarca socialista.
O presidente da câmara de Gaia admitiu que o serviço "não foi ainda muito divulgado" e garantiu que a guarda das crianças está a cargo de "pessoas qualificadas" e que permanecem no edifício no qual se realiza o evento camarário.
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