De acordo com o líder da Juventude Social Democrata, o deputado Simão Ribeiro, a Comissão Política Nacional desta estrutura já deliberou que a JSD “não terá uma posição institucional” sobre as eleições diretas de 13 de janeiro e que cada dirigente ou militante será livre de apoiar o candidato que entender.
“Eu terei a minha posição que, oportunamente, anunciarei”, afirmou o líder da ‘jota’, em declarações à Lusa.
Foi também aprovado que a JSD “deveria promover o debate interno e a igualdade de oportunidades entre as candidaturas”, pelo que os dois candidatos foram convidados a intervir perante o Conselho Nacional, que se reúne no sábado em Coimbra, e onde têm assento os dirigentes máximos da estrutura, bem como os líderes das comissões distritais por inerência.
A intervenção de Rui Rio está marcada para as 16:30 e a de Pedro Santana Lopes para as 18:00, estando prevista uma parte inicial aberta à comunicação social e um período de debate reservado aos militantes.
Rui Rio e Santana Lopes voltarão a estar juntos num evento do partido promovido pelas Mulheres Sociais-Democratas, a 18 de novembro, novamente num formato de intervenções separadas, não estando ainda agendado qualquer debate entre os dois candidatos.
Os candidatos prosseguem o contacto com as bases pelo país: esta semana Santana já esteve em Faro e, de acordo com o site da candidatura (pedrosantanalopes.pt ), prevê, além da participação no Conselho Nacional da ‘jota’, uma sessão de esclarecimento com militantes em Santarém e uma presença na reunião da JSD-Lisboa na próxima semana.
Rui Rio estará hoje em Torres Vedras, na quinta-feira na Madeira, no sábado no Porto e no domingo em São João da Madeira, de acordo com a página ruirio.pt.
O PSD escolherá o seu próximo presidente em 13 de janeiro em eleições diretas, com Congresso em Lisboa entre 16 e 18 de fevereiro.
Até agora, anunciaram-se como candidatos à liderança do PSD o antigo presidente da Câmara do Porto Rui Rio e o antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes.
O atual presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, já disse que não se recandidata ao cargo que ocupa desde 2010.
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