“A responsabilidade a partir de hoje é muito, muito maior”, declarou Miguel Pinto Luz, numa curta declaração perante dezenas de apoiantes num espaço em Lisboa que serviu de quartel-general à sua candidatura.
Depois de cumprimentar Rui Rio e Luís Montenegro, Pinto Luz sublinhou que “o resultado hoje é claro”: “Chegámos aos 12%, 12% dos militantes do PSD disseram que queriam uma forma diferente de fazer política, uma agenda diferente, prioridades diferentes”.
“Partimos com as expectativas modestas, todos sabemos, mas penso que hoje podemos dizer com propriedade que surpreendemos todos, mesmo aqueles que tentaram a todo o custo a bipolarização nestas eleições”, defendeu o vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais.
Pinto Luz considerou que a sua candidatura marcou “a diferença” pelas ideias, pelo inconformismo, pelo reformismo, e também pelo “arrojo” da sua agenda e prioridades.
“Conseguimos com a força das nossas ideias - e é muito importante isto - , recuperar muitos homens e mulheres afastados do PSD. Sabemos que é precisamente por aqui que o PSD construirá uma alternativa, dissemo-lo nos últimos dois meses e digo hoje outra vez: é com a força das nossas ideias, que o PSD voltará a liderar o nosso país”, afirmou.
Pinto Luz defendeu que o PSD é o “único instrumento de mudança que Portugal precisa”, para ser “a alternativa ao modelo socialista, estatizante”, e declarou que a sua candidatura “é fiel depositária desses valores reformistas e de mudança”.
Pinto Luz agradeceu ao ‘seu’ distrito, Lisboa, pela vitória, bem como ao distrito de Setúbal, referindo a presença de Bruno Vitorino na sala, e à região da Madeira, pelas vitórias, deixando também um agradecimento a todos os militantes de todo o país.
Entre os apoiantes presentes, estavam, além do seu diretor de campanha, Matos Rosa, e figuras como José Eduardo Martins, Vasco Rato e Carlos Silva.
(Notícia atualizada às 23h36)
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