Num vídeo publicado nas redes sociais, o antigo líder parlamentar repetiu a ideia de que, na primeira volta de sábado, o PSD “votou mais pela mudança e menos pela continuidade”.
“Vamos agora para uma segunda volta. É falsa a ideia de que faltam 300, 400 ou 500 votos a um dos candidatos para sair vencedor”, refere no vídeo.
Para Montenegro, uma segunda volta significa que os candidatos partem “do zero e sairá vencedor aquele candidato que obtiver metade dos votos mais um”.
“Eu estou muito confiante e muito determinado em ser esse candidato vencedor”, afirmou.
Montenegro faz também questão de cumprimentar não só os cerca de 31 mil militantes que participaram na votação, mas também os nove mil que, tendo as quotas em dia, “por alguma razão não participaram no ato eleitoral”.
“Nós temos na continuidade o conformismo e o divisionismo. O conformismo com as derrotas eleitorais, como aconteceu nas últimas legislativas e nas últimas europeias, e o divisionismo que temos vindo a ver e a assistir nas palavras do candidato Rui Rio e que ainda ontem foram reeditadas na sua declaração”, defendeu, contrapondo que a sua candidatura representa “a oportunidade de mudar”.
No sábado à noite, numa declaração em que não respondeu a perguntas dos jornalistas, Montenegro já tinha defendido que foram mais “os militantes que votaram na mudança do que na continuidade”, somando os seus votos ao do candidato menos votado, Miguel Pinto Luz.
O atual presidente do PSD Rui Rio venceu as eleições diretas de sábado com 49,44% dos votos expressos, segundo os resultados provisórios divulgados pelo Conselho de Jurisdição Nacional, mas não conseguiu a maioria absoluta, pelo que terá que disputar no próximo sábado (dia 18) uma segunda volta com Luís Montenegro, que obteve 41,26% dos votos.
O vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais Miguel Pinto Luz ficou em terceiro, com 9,3%, e já assegurou que não irá manifestar apoio público a nenhum dos outros dois candidatos.
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