A proposta de lista de candidatos do PS ao Parlamento Europeu será apresentada pelo secretário-geral, António Costa, logo no início da reunião da Comissão Política Nacional, que está marcada para as 21:00, sendo votada depois de um período de debate interno.
Encabeçada pelo ex-ministro do Planeamento e das Infraestruturas Pedro Marques, a lista será totalmente paritária em termos de género e terá ainda como critério base a cobertura regional em termos de candidaturas.
Em termos de posições, após Pedro Marques, que foi anunciado como cabeça de lista no passado dia 16, deverá entrar a ex-ministra da Presidência e da Modernização Administrativa Maria Manuel Leitão Marques.
Entre os oito lugares considerados de eleição direta - o número de mandatos alcançados pelo PS nas eleições para o Parlamento Europeu de 2014 -, são dados como certos os atuais eurodeputados Pedro Silva Pereira e Carlos Zorrinho, assim como a ex-secretária de Estado dos Assuntos Europeus Margarida Marques.
Neste grupo de eleição considerada como quase garantida, vão também entrar dois nomes propostos pelas estruturas regionais dos Açores e da Madeira: O líder parlamentar dos socialistas açorianos, André Bradford, e a médica madeirense Sara Cerdas.
Segundo fonte da direção socialista, em aberto estão ainda os oitavo e nono lugares da lista que será proposta por António Costa.
Para o oitavo lugar, um lugar a atribuir a uma mulher, são colocadas como hipóteses as deputadas Isabel Santos (cuja ação política está diretamente relacionada com as questões dos refugiados e dos direitos humanos na Europa), Sónia Fertuzinhos e a presidente do Departamento das Mulheres Socialistas, Elza Pais.
Em relação ao nono lugar, Manuel Pizarro, líder da Federação socialista do Porto, a maior do país, tem manifestado descontentamento por lhe estar a ser proposta uma colocação num lugar na chamada ‘zona cinzenta’ de eleição.
No entanto, um membro da direção do PS defendeu à agência Lusa que o critério de designação de candidatos por federação "não deve funcionar no caso das eleições europeias", sendo a exceção o caso das regiões ultraperiferias, ou seja, os Açores e a Madeira.
"Neste processo, nem as federações da Área Urbana de Lisboa (FAUL), nem Setúbal, nem outras de grande dimensão, estão a fazer exigência ao secretário-geral do PS em termos de indicação de candidatos", acrescentou.
Após a eleição da lista de candidatos às eleições europeias, a reunião de quinta-feira da Comissão Política do PS tem ainda um ponto da ordem de trabalhos dedicado à análise da situação política.
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