A mesma fonte indicou à agência Lusa que o interrogatório judicial dos suspeitos, detidos pela GNR, começou na segunda-feira e prolongou-se pela noite passada, no Tribunal de Cuba, distrito de Beja.
O tribunal decretou a prisão preventiva, a medida de coação mais grave, de quatro homens do grupo de 11 detidos, que ficam a aguardar julgamento no Estabelecimento Prisional de Beja.
Os outros sete suspeitos, quatro homens e três mulheres, de acordo com a fonte da GNR, ficam sujeitos a apresentações semanais na força de segurança da área de residência.
A detenção das 11 pessoas por suspeitas de tráfico de droga e passagem de moeda falsa foi anunciada na segunda-feira pela GNR, na sequência de uma operação em que apreendeu mais de 700 doses de droga e armas.
O grupo, constituído por oito homens e três mulheres com idades entre os 17 e 31 anos, foi detido no domingo, na vila de Cuba, na sequência de uma investigação por tráfico de droga, explicou a GNR, num comunicado enviado à Lusa.
Segundo a Guarda Nacional Republicana, três dos detidos têm antecedentes criminais por tráfico de droga e furtos.
A investigação, que tinha começado há seis meses, visou o grupo, que “operava no distrito de Beja, com principal incidência em Cuba”, e permitiu “apurar que os suspeitos utilizavam notas falsas para efetuarem compras em lojas de comércio local”, explicou a força de segurança.
De acordo com a GNR, a investigação incluiu 13 buscas domiciliárias e seis a veículos, que permitiram apreender 430 doses de cocaína, 268 de haxixe, 12 de folhas de canábis e nove de MDMA, uma planta de canábis, seis viaturas, cinco armas brancas, 3.580 euros em notas falsas, cerca de 3.000 euros em dinheiro, 23 telemóveis, dois computadores e duas balanças digitais.
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