"Para Portugal. De seus compatriotas no Canadá - O Nosso Amor e Simpatias", referiu Justin Trudeau, em português, no início da publicação na sua página da rede social Facebook.
Depois, em inglês, e em francês, as línguas oficiais do Canadá, o líder do Governo federal manifestou-se triste pelas "más notícias vindas de Portugal".
"Que más notícias de Portugal. Os nossos pensamentos estão com as famílias e dos seus entes queridos que perderam as vidas no incêndio deste fim de semana", lamentou.
Também a deputada federal luso-canadiana, eleita por Brossard -St-Lambert (Quebeque), Alexandra Mendes, discursou no parlamento em Otava, e apresentou as condolências a todo o povo português e a todos os canadianos de origem portuguesa.
"Nunca posso imaginar a devastação que se abateu sobre aquelas famílias. Apresento as sinceras condolências ao povo de Portugal e aos canadianos de origem portuguesa, dos quais também faço parte. Esta foi uma catástrofe horrível, com 64 mortes, número que pode aumentar", referiu, perante a câmara dos comuns.
Alexandra Mendes sublinhou ainda o apoio da União Europeia, que disponibilizou um mecanismo de "auxílio moral e apoio logístico para a catástrofe" e também a diáspora que irá "disponibilizar uma forte ajuda a todas as aldeias e vítimas do incêndio".
"Peço a todos (deputados) que também contribuam, porque Portugal é de facto fado e alegria, e com a ajuda de todos vamos voltar a sorrir", apelou.
Também a deputada federal eleita pelo distrito eleitoral da Davenport (Toronto), Julie Dzerowicz, mostrou-se chocada, através das redes sociais, pelo número de vítimas mortais do incêndio.
"Estou muito triste por saber o número de vítimas mortais. Quero expressar as minhas mais sinceras condolências às famílias afetadas", afirmou.
A deputada provincial eleita pela Davenport (Toronto), Cristina Martins, frisou no Twitter os três dias de luto nacional e lembrou que esta foi a "maior perda de vidas humanas” dos últimos anos em Portugal.
A vereadora da Câmara Municipal de Toronto, Ana Bailão, agradeceu a todos aqueles "corajosos que estão a combater os fogos", enviando os seus pensamentos e orações para toda as vítimas "afetadas pelo incêndio".
O incêndio que deflagrou no sábado à tarde em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 130 feridos, segundo um balanço provisório divulgado na segunda-feira.
O fogo começou em Escalos Fundeiros, e alastrou depois a Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria.
Desde então, as chamas chegaram aos distritos de Castelo Branco, através do concelho da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra.
Este incêndio já consumiu cerca de 26.000 hectares de floresta, de acordo com dados do Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais.
O comandante operacional da Proteção Civil, Vítor Vaz Pinto, disse hoje à Lusa estar confiante de que o incêndio vai ser dado como dominado em 24 horas, caso não haja alteração das condições atmosféricas.
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