O exército realiza, há vários meses, ofensivas nesta floresta de cerca de 1.300 quilómetros quadrados, localizada no estado de Borno, onde os combatentes do grupo se refugiaram depois de alguns reveses militares.
“Estou muito contente e muito orgulhoso dos bravos soldados do Exército nigeriano, depois de saber desta notícia tão gratificante que há tanto tempo esperávamos: expulsar os terroristas do Boko Haram do seu último enclave na floresta de Sambisa”, afirmou Buhari num comunicado.
O chefe de Estado elogiou a determinação das tropas nigerianas que “conseguiram finalmente penetrar e esmagar o que restava dos rebeldes do Boko Haram no Campo Zero, situado no coração da floresta de Sambisa”.
“O Chefe do Estado Maior do Exército disse-me que o campo foi tomado por volta das 13:35, na sexta-feira, e que os terroristas estavam em fuga, sem ter para onde ir”, disse o presidente, exortando os soldados a “persegui-los” para que “sejam levados à justiça”.
O destino de Abubakar Shekau, o líder da fação de Boko Haram da floresta de Sambisa, não foi indicado no comunicado.
Shekau dirigiu o movimento, que declarou lealdade ao autoproclamado movimento Estado Islâmico (EI) por vários anos, até a criação de uma fação dissidente cujo líder, Abu Musab al-Barnawi, foi nomeado em agosto pelo Estado Islâmico.
Na quarta-feira, o exército anunciou a libertação de 1.880 civis que estavam nas mãos do Boko Haram e capturou mais de 500 combatentes durante a semana passada, na floresta de Sambisa.
O grupo islamita é autor de numerosos sequestros, incluindo o de mais de 200 estudantes do sexo feminino da cidade de Chibok em abril de 2014. Apenas algumas foram encontradas desde essa altura.
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