Os suspeitos, que negaram as acusações, estão em detenção provisória em Lyon enquanto decorre a fase de instrução do processo, na qual pode ser feita uma investigação em Portugal.
A mesma fonte precisou que o suspeito português teria constituído um património imobiliário de "cerca de um milhão e seiscentos mil euros" em Portugal e de "cerca de um milhão de euros" em França.
A investigação começou em 2015 mas "a fase mais ativa" arrancou em maio deste ano, de acordo com a mesma fonte, que precisou que o suspeito de nacionalidade portuguesa nasceu em 1957 e o seu filho em França em 1980.
A notícia foi divulgada pelo jornal regional Le Progrès que, na sexta-feira, titulava "Reformado fez fortuna com alojamento de prostitutas", adiantando que "um reformado e o seu filho são suspeitos de terem acumulado milhões de euros ao arrendar apartamentos, por vezes, sórdidos, a prostitutas que pagavam em dinheiro".
O jornal indicou que os suspeitos, detidos há uma semana, afirmaram ignorar a atividade dos inquilinos, e acrescentou que os "cerca de 30 apartamentos" que detinham em Lyon seriam arrendados por "até 700 euros por semana a prostitutas", o que lhes teria permitido "juntar cerca de 400.000 euros por ano".
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