Em comunicado divulgado hoje, o Governo adianta que foi autorizada pelo ministro da Defesa, Azeredo Lopes, "o procedimento de formação contratual", já "inscrito na Lei de Programação Militar" com vista à aquisição das armas.
"Este investimento na modernização do armamento ligeiro será realizado através da 'NATO Support and Procurement Agency' (agência especializada em compras militares), entre 2017 e 2022, não podendo exceder os 42,828 milhões de euros", lê-se ainda no texto, que sublinha tratar-se de um projeto "estruturante" para aquele ramo das Forças Armadas lusas, "constituindo a plataforma de tiro que garante múltiplas capacidades da ação".
Ainda segundo o Ministério da Defesa, "a atual família de armamento ligeiro encontra-se ao serviço do exército desde a década de 1960" e a intenção é adquirir "11.000 espingardas automáticas (5,56 mm), 300 espingardas automáticas (7,62 mm), 830 metralhadoras ligeiras, 320 metralhadoras médias, 450 espingardas de precisão, 1.700 lança granadas, 380 caçadeiras e 3.400 aparelhos de apontaria".
"O Ministro da Defesa Nacional determinou ainda a constituição de uma equipa de missão para negociar os termos e as condições da contratação, tendo delegado no Chefe do Estado-Maior do Exército as competências para outorgar o respetivo contrato, assim como a prática de todos os atos necessários à condução do procedimento", conclui o texto.
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