O anúncio foi feito no final do discurso com que encerrou a convenção: "Portugal precisa da Mariana Leitão", disse, suscitando aplausos no pavilhão Paz e Amizade, em Loures.

A "defesa da liberdade", do rigor e a credibilidade são "aspetos essenciais" para o perfil que a IL considera que um candidato presidencial deve ter, disse Rui Rocha.

"Mas o desafio que o país tem pela frente é ainda maior", disse, afirmando que Portugal "precisa de esperança, coragem e ambição".

“Esta candidatura é uma candidatura da liberdade contra o medo, é uma candidatura do otimismo, da esperança, da ambição. É isso que eu quero representar, é um Portugal que não se conforma, é um Portugal que se reveja nestes princípios da defesa da liberdade, da liberdade individual e de poder transmitir esta vontade de sermos mais aos portugueses”, afirmou Mariana Leitão.

Em declarações aos jornalistas no final do discurso, logo depois de descer do palco, a vice-presidente eleita hoje considerou que nenhum dos nomes que vêm sendo falados como candidatos a Belém “representa de facto o espaço liberal” e que a sua candidatura quer ocupar esse espaço. Leitão disse também que a candidatura é para levar até ao fim e que não é pessoa “de desistir”.

Mariana Leitão, 42 anos, gestora, é líder parlamentar da IL, eleita deputada pela primeira vez em 2024, enquanto “número dois” pelo círculo eleitoral de Lisboa.

Foi chefe de gabinete do Grupo Parlamentar entre 2022 e 2024 e, entre 2020 e 2022, presidente do Conselho Nacional. É licenciada em Relações Internacionais e aderiu à IL em 2019, já tendo sido igualmente deputada municipal em Oeiras.

*Com Lusa