Em comunicado citado pela agência noticiosa France-Presse (AFP), Morgan Ortagus afirmou que o chefe de diplomacia dos Estados Unidos da América “deve permanecer em Washington para (…) garantir a segurança dos americanos no Médio Oriente”.
Na terça-feira, milhares de manifestantes atacaram a representação diplomática dos EUA na capital iraquiana, queimando bandeiras, derrubando câmaras de vigilância e gritando “morte à América”, após ataques mortais americanos a um grupo armado iraquiano pró-iraniano.
A par da visita à Ucrânia na sexta-feira, onde estava previsto que Mike Pompeo se encontrasse com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também as passagens pela Bielorrússia, Cazaquistão, Uzbequistão e Chipre, foram adiadas e serão remarcadas.
No sábado, o secretário de Estado deveria viajar para Minsk, onde se encontraria com o Presidente Alexander Lukashenko, que governa a Bielorrússia desde 1994, para promover a normalização das relações com os Estados Unidos.
Já no domingo, seguiria para o Cazaquistão para se encontrar com o Presidente, Kassym-Jomart Tokayev, e o seu antecessor, Nursultan Nazarbayev, que ainda é considerado o verdadeiro detentor do poder.
No domingo e segunda-feira, dias 05 e 06 de janeiro, Pompeo estaria em Tashkent, a capital do Uzbequistão, onde estava previsto um encontro com os líderes daquele país e a participação numa reunião ministerial da Ásia Central centrada, em particular, nos esforços dos EUA para pôr fim ao conflito no Afeganistão.
O périplo do chefe de diplomacia dos Estados Unidos terminaria na terça-feira, em Nicósia, capital do Chipre, para um encontro com os líderes cipriota e da autoproclamada República Turca do Norte de Chipre, Mustafa Akinci.
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