A mulher, cujo nome não foi divulgado pelas autoridades espanholas, mas que a imprensa argentina identificou como Alejandra Velázquez, é suspeita de "lucrar" financeiramente quando desempenhava o cargo de titular de um Tribunal de Família em Pilar, perto de Buenos Aires, capital da Argentina.
A ex-juíza propôs às assistentes sociais, integrantes da equipa técnica do tribunal do qual era responsável, que fossem aos bairros pobres para “obter barrigas”, acrescentou a polícia.
Essa ação consistia em “identificar mulheres grávidas vulneráveis que estivessem dispostas a entregar as crianças que esperavam para adoção, a fim de facilitar o processo de adoção para casais ricos da região, de quem ela recebia vantagens econ´micas”, disse a polícia em um comunicado.
A mulher foi presa no porto de Valência, no leste da Espanha, no Mediterrâneo, sob um mandado de prisão internacional emitido pelas autoridades argentinas.
Ela é considerada a “suposta autora dos crimes de suborno ativo e falsificação pública de documentos, pelos quais deve cumprir uma pena máxima de seis anos de prisão”, acrescentou a polícia.
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