“Entre outras coisas verificou-se a presença de vinte e nove canídeos, de várias raças, portes e idades fechados num espaço exíguo, no interior de um pequeno apartamento de onde nem sequer saíam e onde comiam e faziam as respetivas necessidades", indica o Comando Metropolitano da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Lisboa (Cometlis), em comunicado.
Segundo a polícia, “aquelas condições degradantes, além de prejudiciais para os animais, punham em causa a saúde dos restantes moradores do prédio dado o acumular de dejetos dos animais”.
Polícias da Divisão de Investigação Criminal deslocaram-se na manhã de terça-feira ao prédio, para cumprimento de mandado de busca e apreensão domiciliária, “por haver suspeitas do cometimento do crime de maus tratos a animais de companhia”.
O comunicado acrescenta que, após várias diligências investigatórias, a polícia apurou que "poderia existir uma quantidade muito significativa de animais (canídeos), eventualmente maltratados".
“Na sequência destas diligências e dotados do respetivo mandado de busca e apreensão para a residência em causa, polícias da Divisão de Investigação Criminal deram cumprimento àquela diligência processual que permitiu confirmar os maus tratos, nomeadamente no que diz respeito às condições em que os animais viviam”, sublinha o Cometlis.
Os animais foram apreendidos e encaminhados para o canil de Lisboa.
Durante a realização da diligência processual estiveram presentes o Projeto Defesa Animal, do Cometlis da PSP, a Casa Animal da Câmara Municipal de Lisboa, representantes da junta de freguesia local e Autoridade de Saúde.
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