A proibição em causa entrou em vigor a 6 de agosto para, segundo a informação publicada pela Secretaria de Estado das Pescas em Diário da República no início do mês, “potenciar a recuperação da biomassa, sobretudo no caso dos pequenos pelágicos, num contexto de uma pesca responsável e dos princípios da sustentabilidade”.
Ao mesmo tempo, e tendo em conta “a informação existente sobre áreas históricas de distribuição dos juvenis de sardinha nas zonas até aos 20 metros de profundidade”, a medida visava “garantir a proteção dessa fração do recurso”.
Na altura, o despacho da tutela estipulava um “período mínimo de 15 dias para proteção dos juvenis, de acordo com recomendação específica do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA)”, sendo que “a eficácia” da medida seria “avaliada de forma contínua”.
Questionada pela agência Lusa, fonte oficial do Ministério do Mar indicou que “está tudo dentro do previsto”, pelo que o prazo termina hoje.
Já questionada sobre os resultados da interdição, a mesma fonte remeteu mais informações para o próximo mês.
A interdição afetou as zonas de Torreira-Furadouro, sul da Figueira da Foz e Altar-Piedade a partir das 00:00 de dia 6 de agosto.
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