Mário Cerol, que será o primeiro arguido deste inquérito, disse que foi ouvido na semana passada pelo Ministério Público.
A notícia da constituição deste arguido foi hoje avançada pelo Diário de Leiria.
“Fui ouvido na passada terça-feira [5 de Dezembro] no Ministério Público e fui constituído arguido. Não posso, nem devo falar mais sobre o assunto”, afirmou Mário Cerol à publicação.
O incêndio que deflagrou em 17 de junho em Pedrógão Grande (distrito de Leiria), atingindo vários concelhos vizinhos, esteve ativo uma semana e causou, segundo o balanço oficial feito no verão, 64 mortos e mais de 200 feridos. Registou-se ainda o atropelamento de uma mulher que fugia das chamas e, já em novembro, morreu uma mulher que estava internada com ferimentos graves.
O segundo comandante acrescentou que não está a ter apoio jurídico por parte da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
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