“Temos como objetivo proteger os atores económicos europeus que estão envolvidos em trocas comerciais legítimas com o Irão”, acrescenta o comunicado, assinado pela chefe da diplomacia da UE, Federica Mogherini, e pelos ministros dos Negócios Estrangeiros alemão, Heiko Mass, francês, Jean-Yves Le Drian, e britânico, Jeremy Hunt.

O Plano de Ação Global Comum (JCPOA, na sigla em inglês) – nome dado ao acordo assinado em 2015 com o Irão sobre o seu programa nuclear – “constitui um elemento fundamental da arquitetura mundial de não-proliferação nuclear e da diplomacia multilateral (…) Ele é essencial para a segurança da Europa, da região e do mundo inteiro”, lê-se no texto.

“Na nossa qualidade de signatários do JCPOA, nós comprometemo-nos a trabalhar, nomeadamente para preservar e manter circuitos financeiros operacionais com o Irão e garantir a continuação das exportações de petróleo e de gás iranianos. Sobre estas questões como sobre outras, o nosso trabalho prossegue [e] os esforços intensificaram-se durante as últimas semanas”, referem.

Seis meses depois de se terem retirado do acordo sobre o nuclear iraniano, os Estados Unidos confirmaram hoje que vão voltar a impor na segunda-feira a Teerão sanções mais duras, visando o petróleo e os bancos, mas persistem as dúvidas quanto a esta controversa campanha de “pressão máxima”.