Falando a cerca de 3.500 operários, o chefe da igreja católica distinguiu os bons empresários, que “partilham os trabalhos dos funcionários e as alegrias do trabalho” e criam algo em conjunto, dos especuladores que não se preocupam em despedir na procura pelo lucro.
“Uma fraqueza da economia é a transformação gradual de empresários em especuladores. Um especulador não ama o seu trabalho, não ama os trabalhadores e apenas vê os negócios e os trabalhadores como meio para fazer lucro”, criticou o Papa, referindo que esse cenário “recusa a dignidade do trabalho”.
O argentino de pais que deixaram a Itália no início do século XX também partilhou os sentimentos pessoais na deslocação ao porto da cidade, um ponto de partida no passado de italianos que buscavam novas vidas na América do Norte e do Sul.
“É a primeira vez que venho a Génova e estar tão perto do porto recorda-me o local de partida do meu pai. Dá-me grande emoção”, disse o Papa, que se encontrou com bispos, padres e freiras na Catedral de São Lourenço.
Para o dia de hoje, Francisco ainda tem agendado um encontro com pobres, sem-abrigo, refugiados e prisioneiros.
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