O acesso aos carregadores, qualquer que seja a potência, é garantido através de um único cartão, independentemente do Comercializador de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME).
“Será sempre mais barato [carregar veículos elétricos] do que abastecer um carro com motor de combustão interna, seja ele a gasolina ou a gasóleo”, garante a Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, tendo o presidente Henrique Sanchez estimado à agência Lusa que o valor de carregamentos de elétricos pode ser, em média, 10 a 20% mais baixo.
A gestora da rede – Mobi.e – divulgou que, até ao momento, quatro CEME divulgaram os seus tarifários: EDP Comercial, Galp Power, PRIO.E e GRCAPP (eVAZ).
“Para a utilização dos PCR, os utilizadores irão pagar os valores definidos no contrato que estabelecerem com o CEME, o qual tem total autonomia para definir a sua proposta”, segundo a Mobi.e, que referiu que a cobrança irá incluir três componentes.
Assim, a fatura levará em conta o serviço do CEME, que inclui custo da energia (energia e tarifas de acesso às redes de energia), o serviço de operação do posto de carregamento, definida pelo operador, e a tarifa da entidade gestora, que “será zero euros nesta fase”.
“O custo de um carregamento será igual ao valor que o seu CEME lhe cobra pelo serviço (que inclui a energia), mais o valor do serviço de operação do respetivo posto. Não está previsto o pagamento da CAV (contribuição para o audiovisual), nem da taxa da DGEG – Direção Geral de Energia e Geologia”, lê-se na informação disponibilizada pela Mobi.e.
Os PCR possibilitam o carregamento de 80% da bateria em 20 a 30 minutos.
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