“Os processos estão em curso e já recebemos propostas de empreiteiros. Já foi, inclusive, feita uma proposta de seleção […] da empresa de acompanhamento” da obra, afirmou o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, que está a ser ouvido na comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas.
Numa intervenção inicial sobre a ponte 25 de Abril, no âmbito de um requerimento do CDS-PP, o governante precisou que “foi feita a escolha da empresa que apresentou a proposta melhor” para a monitorização da empreitada, estando agora “em fase de audiência prévia” dos interessados nesse concurso.
Dado o estado do processo, e apesar de ainda não ter sido escolhido a empresa que vai fazer a intervenção na infraestrutura, “mantemos a perspetiva de que a obra se possa iniciar ainda este ano”, ou então “no início de 2019, como previsto no calendário”, referiu Pedro Marques.
“A obra está segura e continuará a estar segura”, vincou.
Pedro Marques deu ainda conta de que a ponte, que regista mais de 100 milhões de utilizações anuais, continua a ser monitorizada pelo Instituto de Soldadura e Qualidade e pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), o que já acontece “há vários anos”, mesmo antes da divulgação de um relatório no início deste ano que denunciou a existência de fissuras na infraestrutura.
Depois da divulgação desse relatório do IST em janeiro passado, o executivo autorizou em março deste ano a intervenção na ponte, a ser feita pela Infraestruturas de Portugal (IP), notou o responsável.
A Ponte 25 de abril vai ser alvo de trabalhos de manutenção durante dois anos, orçados em 18 milhões de euros, obras essas que vão obrigar a cortes de trânsito em maio e outubro de 2019, segundo a IP.
(Notícia corrigida às 12:27 - O organismo que monitoriza a ponte 25 de abril é o Instituto de Soldadura e Qualidade)
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