De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas, o número de mortos subiu de 2.290 para 2.336, enquanto os infetados com covid-19 passaram de 63.325 para 66.373.
O número total de doentes recuperados aumentou de 21.821 para 23.095.
O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença, com 1.277 mortos e 23.022 infetados pela covid-19.
Na África Ocidental há 416 mortos e 19.566 infeções, enquanto a África Austral contabiliza 225 mortos e regista 11.376 casos, quase todos concentrados num único país, a África do Sul (10.652).
A pandemia afeta 53 dos 55 países e territórios de África, com seis países — África do Sul, Argélia, Egito, Marrocos, Nigéria e Gana – a concentrarem cerca de metade das infeções pelo novo coronavírus e mais de dois terços das mortes associadas à doença.
O Egito é o país com mais mortos (533), em 9.746 casos, seguindo-se a Argélia, que tem 507 mortos e 5.891 infetados.
A África do Sul tornou-se o terceiro com mais mortos (206), continuando a ser o país do continente com mais casos da covid-19 (10.652).
Marrocos totaliza 188 vítimas mortais e 6.281 casos, a Nigéria tem 150 mortos e 4.641 casos, enquanto o Gana tem 22 mortos e 4.700 infetados.
penas o Lesoto e a República Saarauí continuam sem notificar casos da covid-19.
Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções, com 761 casos, e regista três mortos.
Cabo Verde tem 260 infeções e dois mortos e São Tomé e Príncipe regista 220 casos, tendo anunciado na segunda-feira a sexta vítima mortal.
Moçambique conta com 103 doentes infetados e Angola tem 45 casos confirmados de covid-19 e dois mortos.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mantém há vários dias 439 casos positivos de infeção e quatro mortos, segundo o África CDC.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 283 mil mortos e infetou mais de 4,1 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Quase 1,4 milhões de doentes foram considerados curados.
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