Benet terá enviado na sexta-feira uma mensagem ao agora líder da oposição, dando-lhe no máximo 14 dias para deixar a residência oficial, onde Netanyahu viveu nos últimos 12 anos.
O novo primeiro-ministro não tenciona mudar-se com a família para a residência oficial, mantendo a morada em Telavive, para que os filhos não tenham de mudar de escola, mas pretende usar a residência oficial em Jerusalém para pernoitar, quando o trabalho o exigir, e para eventos oficiais e receber dignitários estrangeiros.
Face a esta situação, Vladimir Beliak, deputado do Yesh Atid, um dos partidos da nova coligação de Governo que permitiu afastar Netanyahu, já anunciou que vai apresentar uma proposta legislativa para garantir que os primeiros-ministros cessantes abandonem a residência oficial, no prazo máximo de 14 dias, depois da tomada de posse de novos executivos.
Benet, um ultranacionalista religioso que lidera o partido Yamina, vai ocupar o cargo de primeiro-ministro nos dois primeiros anos da legislatura, até agosto de 2023, altura em que passará a pasta ao parceiro de Governo, o centrista e laico Yair Lapid, líder do Yesh Atid e arquiteto do chamado Governo de mudança.
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