"Macron escolheu novamente colocar-se do lado de uma organização terrorista islamista assassina e de propagar a propaganda ignóbil que acusa Israel de crimes rituais", afirmou Netanyahu em comunicado.

Numa entrevista televisiva na terça-feira, Macron afirmou que "o que o governo de Benjamin Netanyahu faz é inaceitável" e "uma vergonha (...) É um drama humanitário inaceitável", afirmou o presidente francês.

O ministro israelista da Defesa, Israel Katz, também denunciou as declarações do governante.

"Nós lembramo-nos muito bem do que aconteceu com os judeus em França quando não se podiam defender. O Presidente Macron não tem nenhuma lição de moral para nos dar", declarou Katz em comunicado.

Após dois meses de trégua, Israel retomou sua ofensiva militar na Faixa de Gaza em 18 de março com o objetivo declarado de forçar o Hamas a libertar todos os reféns ainda mantidos em cativeiro desde o ataque sem precedentes do movimento islamista em 7 de outubro de 2023.

Desde 2 de março, as autoridades israelenses também bloquearam a entrada de toda a ajuda humanitária no território palestino, que é vital para seus 2,4 milhões de habitantes.