Segundo o diário carioca, que teve acesso ao depoimento da testemunha, cujo nome foi mantido sob sigilo, o vereador Marcello Siciliano e o ex-polícia militar Orlando Oliveira de Araújo planearam o assassinato de Marielle Franco para conter o avanço de ações comunitárias que ela desenvolvia em áreas de interesse da milícia na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro.
O vereador Marcello Siciliano disse ao jornal O Globo que o relato da testemunha citada era uma mentira e que ele não conhecia o ex-polícia Orlando Oliveira de Araújo, já condenado e preso por chefiar uma milícia.
Marielle Franco, de 38 anos, natural da favela da Maré (Rio de Janeiro, Brasil), foi assassinada a 14 de março, com quatro tiros na cabeça, quando seguia num veículo, após participar num encontro de mulheres negras numa favela.
A vereadora da Câmara Municipal do Rio de Janeiro era militante do Partido Socialismo e Liberdade (esquerda), e foi morta juntamente com o condutor da viatura.
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