De acordo com as primeiras informações, Rafi Eitan faleceu no hospital Ichilov de Tel Aviv, cidade costeira israelita.
"Rafi era um dos heróis dos serviços de inteligência do Estado de Israel, com múltiplas ações a favor da segurança de Israel", segundo um comunicado do primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu. "Choramos a sua morte".
"Rafi, que era um dos fundadores do braço de operações do Shin Bet, conduziu e participou em pelo menos dez operações históricas que continuarão a ser secretas por muitos anos", afirmou em comunicado Nadav Argaman, chefe do Shin Bet, a agência de segurança israelita .
Eitan era "um combatente nato que se entregava à missão e àquilo que considerava como justo", afirmou o presidente israelita, Reuven Rivlin, através de um comunicado.
Nascido em novembro de 1926 num kibutz na Palestina na época do domínio britânico, Eitan ingressou ao serviço secreto da Mossad nos anos 1950.
Após ser promovido, liderou várias operações importantes da Mossad, entre elas a captura em Buenos Aires de Eichmann, em 1960, que foi levado para Israel, onde foi julgado e condenado à forca em 1962 pelo seu envolvimento na criação da "solução final", a política nazista de extermínio que matou seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial (1939-45).
Em 2006, foi eleito para o Parlamento e também foi ministro do governo.
(Notícia corrigida às 09h38 de 24/03/2019: corrige o segundo parágrafo que é referente a Rafi Eitan e não a Otto Adolf Eichmann)
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