O ministro das Finanças garantiu hoje que há abertura para dialogar sobre o IRS, mas não abdica de uma redução em todos os escalões até ao 8.º, e admitiu que o alívio seja aplicado apenas em julho ou setembro.
Numa audição parlamentar na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP), a pedido do Chega sobre a polémica em torno da descida do IRS anunciada pelo executivo liderado por Luís Montenegro, Joaquim Miranda Sarmento desafiou hoje os partidos a chegarem a um entendimento sobre as propostas do IRS, que estão em discussão na especialidade, “o mais rapidamente possível”.
“Quanto mais tempo demorar esse entendimento, mais difícil será que em julho, a República possa aplicar as tabelas de retenção na fonte. Mas se não for em julho, que possa ser em agosto, ou em setembro, para que os portugueses possam sentir um alívio adicional sobre o IRS”, disse.
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