A construção de um novo hospital para a região do Oeste “é uma necessidade identificada”, admitiu hoje a ministra da Saúde, na Benedita, no concelho de Alcobaça, defendendo a necessidade de avançar com a identificação do “perfil” e da “carteira de serviços” que a nova unidade deverá ter.
Será em função “dessa carteira de serviços, dessas valências e dessas especialidades” que a ministra entende que deverá ser trabalhado “o programa funcional” que dará ao Governo “uma estimativa de custos” que permita “encontrar formas de financiamento”.
Só então, segundo a governante, a região poderá “vir a ter aquilo que é a resposta necessária” para uma população atualmente servida por três estruturas (os hospitais das Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche) “que têm cada uma delas problemas complexos em termos da sua qualidade infraestrutural”.
Marta Temido falava na Benedita, no concelho de Alcobaça, no distrito de Leiria, à margem da inauguração de uma nova Unidade de Saúde, a que hoje presidiu.
Construída de raiz, a nova unidade de saúde vai alojar a Unidade de Saúde Familiar (USF) Santa Maria Benedita, onde 14 profissionais prestam serviço a 9.596 utentes inscritos.
A obra representa um investimento de 1,900 milhões de euros, cofinanciado pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (7,5%), pela Câmara de Alcobaça (7,5%) e por fundos comunitários do Portugal 2020 (85%).
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