Depois de lembrar o trabalho feito pelo Governo socialista desde o início da pandemia de covid-19, Ana Mendes Godinho afirmou que é preciso “combater em conjunto coletivamente sem tréguas as novas formas de escravatura no trabalho”.
Este “é o tempo da aceleração das mudanças estruturais para garantir direitos inclusivos de proteção social e de valorização dos trabalhadores”, e o “grande desafio coletivo” é “criar condições para que o trabalho do futuro seja de facto um trabalho digno para todos”, disse, na abertura de uma sessão “online” sobre o papel dos sindicatos e as transformações do mundo laboral organizada pelo PS, no dia do Trabalhador, em que substituiu o secretário-geral e primeiro-ministro, António Costa.
Para conseguir “dignidade e qualidade do emprego”, acrescentou, são também necessários “sindicatos fortes e forte diálogo social”, dado que este diálogo “é um pilar essencial desta agenda digna do trabalho digno e tem de ser o pilar de todas estas transformações”, o “motor da paz social e o garante de que todos ganham nos processos de mudança”.
Foi o que levou ainda a ministra do Trabalho a justificar a proposta de “estimular a cobertura e o dinamismo da negociação coletiva”, de forma a alargar “a negociação coletiva e a cobertura da negociação coletiva a novas categorias de trabalhadores”, com “incentivos à contratação coletiva, promovendo a articulação com os parceiros sociais”.
No encontro, por videoconferência, participam Carlos Silva, secretário-geral da UGT, Fernando Gomes, dirigente da CGTP, Mafalda Troncho, da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
A iniciativa é encerrada pelo secretário de Estado Adjunto e do Trabalho, Miguel Cabrita, e por José Luís Carneiro, secretário-geral adjunto do PS.
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