
Na madrugada desta sexta-feira, Israel lançou ataques contra o Irão.
Várias áreas residenciais foram atingidas, apesar do exército israelita ter revelado que atingiu "dezenas de alvos militares, incluindo alvos nucleares".
Uma explosão na instalação nuclear de Natanz foi confirmada pela Agência Internacional de Energia Atómica.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, revelou que os ataques foram "uma operação militar dirigida para conter a ameaça iraniana à própria sobrevivência de Israel".
Ao longo desta semana, a Agência Internacional de Energia Atómica disse que o Irão não estava a cumprir as obrigações em matéria nuclear e que não podia garantir que o programa nuclear iraniano tivesse fins pacíficos.
O exército de Israel revelou também que o Irão trabalhava num plano secreto para desenvolver "todos os componentes" de uma arma nuclear.
Apesar de Israel ser uma potência nuclear, o país liderado por Netanyahu não concorda que o Irão tenha armas nucleares.
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas iranianas, Mohammad Bagheri, foi morto nos ataques israelitas, juntamente com outros chefes militares da Guarda Revolucionária do Irão. Seis cientistas nucleares também foram mortos.
O presidente dos EUA, Donald Trump, revelou que sabia que Israel ia realizar ataques contra o Irão e alertou que os próximos serão "ainda mais brutais", caso o governo iraniano não aceite um novo acordo nuclear.
Algumas horas depois do ataque israelita, o Irão lançou centenas de mísseis balísticos e drones contra Israel, numa retaliação direta.
Os sistemas israelitas de defesa aérea (incluindo a ajuda dos EUA) intercetaram a maioria dos mísseis, mas ainda assim, as explosões em Telavive e Jerusalém provocaram estragos.
As sirenes tocaram por todo o país e o exército israelita aconselhou os civis a refugiarem-se em abrigos, enquanto os Estados Unidos prestaram apoio na interceção dos mísseis.
Numa altura em que o guião parece estar escrito, pode ser uma questão de tempo até Israel voltar a retaliar.
A comunidade internacional está em alerta, com apelos para a contenção, no que pode ser a escalada para uma nova guerra.
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