Os alegados maus tratos terão ocorrido na creche “O Despertar”, uma valência da Cáritas Diocesana do Algarve, cuja direção instaurou um processo disciplinar e "suspendeu de imediato as funcionárias", logo que teve conhecimento da situação, em julho de 2017, lê-se em comunicado.
"A direção da Caritas Diocesana tomou providências junto do Ministério Publico, para que este organismo investigasse estas alegadas agressões, estando o processo neste momento em segredo de justiça", refere a Diocese do Algarve, sublinhando que estão a ser realizados todos os procedimentos "para garantir a absoluta segurança e bem-estar" a todos os bebés e crianças.
A Diocese acrescenta ainda que o Bispo do Algarve, informado do processo pela direção da Cáritas Diocesana, "manifestou-lhe o seu apoio e a sua confiança", solicitando-lhe que este processo "fosse tratado de acordo com as leis em vigor nestas circunstâncias com o conhecimento dos pais em causa".
Atualmente com capacidade para 152 crianças e cerca de 30 colaboradores, o centro infantil é uma valência da Cáritas Diocesana do Algarve, que começou a acolher crianças na década de 1970, tendo depois passado para instalações definitivas.
Com creche e pré-escolar, a creche compreende dois berçários e duas salas para idades entre os três meses e os dois anos de idade, e o jardim de infância (educação pré-escolar) compreende salas para os três, quatro e cinco anos de idade.
Comentários