A agência espanhola Efe constatou no local que as mesas de voto em Caracas e no interior do país já estão a receber os primeiros eleitores, apesar de ainda serem apenas seis da manhã (11:00, hora de Lisboa). Foram instaladas 34.143 mesas eleitorais em 14 mil centros de votação, que vão encerrar pelas 18:00 locais (mais cinco horas em Lisboa), permanecendo abertos para lá da hora os que tenham eleitores à espera para votar.
Mais de 20,5 milhões de venezuelanos são chamados hoje às urnas para eleger o Presidente da República, que dirigirá a Venezuela até 2025.
O chefe de Estado, Nicolás Maduro, deverá ser reeleito. As eleições foram boicotadas pela generalidade da oposição – a Mesa de Unidade Democrática, principal coligação da oposição, apelou à abstenção – e consideradas fraudulentas por vários países.
Para além de Nicolás Maduro, concorrem outros três candidatos: Henri Falcón (dissidente do chavismo), o pastor evangélico Javier Bertucci e o engenheiro Reinaldo Quijada.
O processo eleitoral vai ser acompanhado por missões de observadores de Angola, Etiópia, Mali, Moçambique, Palestina, República Dominicana, Rússia, África do Sul e Suriname. No país encontra-se também o ex-presidente do governo espanhol José Luís Rodríguez Zapatero.
As fronteiras com a Colômbia, a Guiana e o Brasil foram encerradas na noite de sexta-feira e vão ser reabertas na noite de segunda-feira.
Trezentos mil oficiais das Forças Armadas Venezuelanas têm a missão de garantir a segurança do material eleitoral e dos centros de votação, ao abrigo da operação Plano República, na qual participa também o Ministério Público.
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