
Pessoas com deficiência sairão à rua em Vila Real, Braga, Guimarães, Porto, Aveiro, Coimbra, Lisboa e Faro com ações simultâneas a partir das 15:00.
Segundo um comunicado da Comissão Organizadora da Marcha pela Vida Independente (COMVI), a iniciativa - a 8.ª edição da Marcha pela Vida Independente - pretende tornar visível a diversidade e exigir a implementação plena dos direitos humanos das pessoas com deficiência.
Criada em 2018, esta marcha anual é dinamizada por 26 organizações e coletivos ligados à deficiência e a movimentos sociais, que pretendem dar voz a uma comunidade frequentemente marginalizada.
Para a Vida Independente, todas as pessoas, com ou sem deficiência, têm o direito à autodeterminação, dignidade e inclusão plena na sociedade.
“O sonho comanda a vida, mas nós não queremos só sonhar, queremos viver”, referem no manifesto da COMVI, destacando que a deficiência deve ser reconhecida como expressão da diversidade humana.
O manifesto que pode ser consultado online e já foi subscrito por cerca de 30 organizações e 150 pessoas em nome individual.
Entre as principais reivindicações da COMVI estão o acesso a serviços de assistência pessoal, habitação acessível, educação, emprego, cuidados de saúde, mobilidade e uma política eficaz de desinstitucionalização.
A comissão convoca não apenas as pessoas com deficiência, mas também familiares, amigas e aliados a juntarem-se a esta “marcha pela dignidade, liberdade e igualdade”.
As concentrações terão lugar no Jardim da Estação (Vila Real), Avenida Central junto ao Coreto (Braga), Largo do Toural (Guimarães), Câmara Municipal (Porto), Praça da República (Aveiro), Largo da Portagem (Coimbra), Avenida da Liberdade junto ao Teatro Tivoli (Lisboa) e Escola Secundária João de Deus (Faro).
O Dia Europeu da Vida Independente celebra-se oficialmente a 5 de maio, mas as ações em Portugal decorrerão no sábado anterior para garantir maior participação pública.
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