"Não tenho partido. Vou sentar-me no sofá, ver calmamente o futebol e que ganhe o melhor, que corra pacificamente, que os adeptos terminem - já não digo abraçando-se uns aos outros, como eu gostaria, numa visão idílica do futebol português -, mas, pelo menos, não se agredindo verbalmente excessivamente, qualquer que seja o resultado", disse.
Marcelo Rebelo de Sousa falava à margem de uma homenagem às atrizes Laura Soveral e Adelaide João, na Casa do Artista, em Lisboa, e foi questionado sobre o ambiente de crispação no universo do ‘desporto-rei’ em Portugal.
"Não sei como o Presidente pode contribuir para a ‘descrispação’ [no futebol português]. Quando era jovem, fui árbitro e gostava. Acho que agora não gostaria nada", afirmou.
O Presidente da República assegurou que, "ao contrário do primeiro-ministro, que é um torcedor pelo Benfica", não vai ter agora uma equipa favorita: "nem pelo FC Porto, nem por nenhum clube português, nem sequer pelo meu clube, o Sporting de Braga".
"O Presidente da República só vai a um jogo, que é a final da Taça de Portugal", esclareceu.
‘Encarnados’ e ‘dragões’ defrontam-se hoje no Estádio da Luz, separados por um ponto, às 20:30, numa partida com arbitragem de Carlos Xistra, de Castelo Branco, e que tem sido antecedida de diversas provocações e acusações mútuas.
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