“Os resultados da campanha inspetiva de 2018 revelam que 91% das obras de arte rodoviárias apresentavam um estado de conservação que varia entre o satisfatório e o bom. Este é um dado que ao longo dos anos tem vindo consistentemente a melhorar e que em 2011 se situava nos 80%”, indicou, em comunicado, a empresa pública.
A IP é responsável por quase 7.500 obras de arte (pontes, viadutos, túneis, passagens hidráulicas, entre outras), sendo que cerca de 5.500 (73%) pertencem à rede rodoviária e 2.000 (27%) integram a rede ferroviária nacional.
De acordo com a IP, apenas em 1,3% das obras de arte rodoviárias foi identificada a necessidade de iniciar os procedimentos com vista à realização de obras, num período máximo de dois anos.
“Para todas essas situações, a Infraestruturas de Portugal já tem planeados e desenvolvidos os projetos com vista à execução, num curto prazo, das intervenções de reparação necessárias”, sublinhou.
Também nas obras de arte que integram a rede ferroviária a evolução do estado de conservação tem sido “positiva”, sendo que das 1.715 obras classificadas no estado de conservação bom ou satisfatório, 1.625 encontram-se no estado de conservação bom.
Nesta categoria, 1% das obras de arte “requerem uma intervenção no curto prazo (devendo o processo de correção ter início num período de dois anos), sendo importante realçar que em todos os casos estão já previstas ações que visam corrigir os problemas detetados”.
A IP realçou ainda que, desde 2010, foram investidos mais de 280 milhões de euros na reparação e manutenção das obras de arte.
“Em 2018, a IP deu início a 22 empreitadas de reabilitação e reforço de obras de arte, abrangendo um total de 27 obras de arte, totalizando um investimento de 26,6 milhões de euros, onde destaca a intervenção de conservação e reparação da Ponte 25 de Abril [em Lisboa], no valor de 12 milhões de euros, que se encontra a decorrer”, acrescentou.
A empresa detém um Sistema de Gestão de Obras de Arte (SGOA), que incorpora um conjunto de informação recolhida através das atividades periódicas de inspeção, de modo a detetar antecipadamente as necessidades de intervenção e a respetiva resposta no reforço e reabilitação das obras de arte.
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