"O Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Ponta Delgada (MRCC Delgada) concluiu o ano de 2017 com uma taxa de eficácia de 96%, correspondente a duas pessoas desaparecidas, seis mortos e 117 pessoas salvas, contribuindo ativamente para a salvaguarda da vida humana no mar", lê-se num comunicado enviado às redações com um balanço da atividade do ano passado.
O MRCC Delgada, que coordena as ações relativas a acidentes ocorridos com navios e embarcações na área marítima dos Açores, foi reconhecido em 2016 com o prémio HERO - Honouring Excellence in Recue Operations da International Maritime Rescue Federation e em 2017 com o prémio Navigare Mare da Price Waterhouse Coopers.
A nota adianta que nas "185 ações de busca e salvamento marítimo" cumpridas no ano passado" no arquipélago - a segunda maior área de busca e salvamento no Atlântico Norte" - foram empenhados dois navios patrulhas oceânicos e duas corvetas da Marinha Portuguesa.
Foram ainda mobilizados meios da Força Aérea Portuguesa em 30 missões, meios do salvamento da Autoridade Marítima Nacional em 14 ocorrências e outros recursos pertencentes ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), do Serviço de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores e das administrações portuárias.
A título de exemplo, recorda-se o salvamento de dois tripulantes com queimaduras graves na sequência de um incêndio que deflagrou a bordo de um navio mercante a 377 milhas da ilha das Flores, a 24 de abril de 2017.
Na altura, a operação contou com o empenhamento do navio da República Portuguesa “Jacinto Cândido”, de um helicóptero EH101 e de um Falcon da Força Aérea Portuguesa, e com a colaboração de uma equipa de paramédicos da Guarda Costeira Americana.
Os meios permitiram transportar os dois tripulantes para uma unidade de queimados graves, em Lisboa, garantindo a sobrevivência de ambos, sublinha a nota.
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