Face ao mesmo período de 2022, entre julho e setembro, o número de cidadãos de países terceiros que foram coercivamente afastados recuou 4% e os regressos a outro país avançaram 12%, segundo o serviço estatístico da UE.

Entre os cidadãos alvo de afastamento coercivo – o ato administrativo que declara a situação irregular de um nacional de um país terceiro e determina a respetiva saída do território nacional — a maioria, no terceiro trimestre, foram marroquinos (8%), sírios e argelinos (7% cada), afegãos (6%), turcos e georgianos (5% cada).

Dos que saíram para outro país, a maioria eram cidadãos da Geórgia (11%), seguindo-se da Albânia e Turquia (7% cada) e Moldova (4%).

Entre os 27 Estados-membros do bloco europeu, França (29.885), Alemanha (11.470) e Grécia (9.545) foram os que mais ordens de saída deram.

No que se refere a afastamentos efetivos, o maior número foi registado na Alemanha (4.100), Suécia (2.865) e França (2.850).

Em Portugal, foram ordenados 340 afastamentos coercivos, no terceiro trimestre, e saíram do território 45 pessoas, números abaixo dos 475 e 100, respetivamente, registados no mesmo período em 2022.