Esta é a história do conflito entre a luta pela independência e a guerra sem fim. Uma história, uma tragédia, portuguesa, moçambicana, europeia, africana que é mais do que urgente recontar.
Conta com a encenação de João Cardoso e interpretação de Daniel Silva, Daniel Martinho, Catarina Gomes, Inês Afonso Cardoso, Maria Inês Peixoto, Paulo Calatré, Pedro Galiza, Pedro Mendonça, Pedro Quiroga Cardoso, Susana Madeira, Gracinda Nave. O texto é de Pedro Galiza.
"Recontar, meio século passado sobre o 25 de Abril e através dos olhos de um capitão negro ao serviço das forças armadas portuguesas em Moçambique, o que ali se passou, naquele mato imenso onde a metrópole se imaginava a ser defendida e Portugal poderia, ainda e sempre, reclamar para si o título de primeiro e último império europeu", refere a sinopse.
"Recontar a precipitação desenfreada dos tempos da revolta em ambos os lados da barricada: revolta de uns pela autodeterminação que não vem e revolta de outros pela guerra que não se vai, revoltas siamesas alimentadas a bombas e propaganda, a massacres desumanos e esquecimentos coletivos. Recontar os eventos que se sobrepõem em Lisboa, onde se promete uma primavera marcelista que nunca quis florir e se viu assim ultrapassada por chaimites e cravos e canções e uma madrugada que ainda hoje se vai celebrando, mas que nos seus silêncios abandonou, talvez, no meio do mato, um capitão negro, de G3 na mão, sem pátria que se distinga, agora que de uma se fizeram muitas. Terá ele perdido ou ganho a guerra? Esta é uma história, uma tragédia, portuguesa, moçambicana, europeia, africana que é mais do que urgente recontar", referem.
A pela vai estar no Teatro São Luiz, em Lisboa, de 24 a 27 abril e os bilhetes já estão à venda aqui. Custam entre 12 e 15 euros.
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