“Na sequência das condições atmosféricas adversas que continuam a fazer-se sentir em Sintra, o Parque da Pena, o Palácio Nacional da Pena, o Chalet da Condessa d’Edla, o Castelo dos Mouros, o Parque e Palácio de Monserrate e o Convento dos Capuchos permanecerão encerrados esta quinta-feira, dia 20 de março, por razões de segurança”, informa a Parques de Sintra - Monte da Lua, na sua página da internet.

Estes monumentos, integrados no perímetro florestal sul da Serra de Sintra, já estiveram hoje encerrados ao público, devido “às condições meteorológicas adversas” e ao “elevado risco de queda de árvores”, segundo indicou a Câmara Municipal.

Fora deste perímetro florestal, permanecem abertos na quinta-feira o Palácio Nacional de Queluz e o Palácio Nacional de Sintra.

Entretanto, também hoje na Área Metropolitana de Lisboa, a Câmara Municipal de Oeiras informou que o acesso à Avenida Marginal, pelo Alto da Boa Viagem, no sentido Lisboa-Oeiras, se encontra encerrado devido à queda de uma árvore.

“Atualizaremos a situação assim que a mesma se encontre regularizada”, sublinha a autarquia, sendo que pelas 17h30, não existia nenhuma atualização.

Os distritos de Lisboa, Setúbal e Leiria estão desde as 6h00 de hoje e até às 21h00 sob aviso meteorológico amarelo devido à chuva forte, passando depois a laranja, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Este aviso estende-se aos distritos de Faro e Beja a partir das 15h00 e até às 21h00, hora a que passam também para laranja até às 06:00 de quinta-feira devido à passagem da depressão Martinho.

Além da chuva, a depressão vai trazer vento e ondulação forte até quinta-feira, sobretudo às regiões Centro e Sul.

Na terça-feira, em conferência de imprensa, a ANEPC alertou para o agravamento da situação meteorológica no território do continente nos próximos dias, com precipitação por vezes forte, vento e agitação marítima.

A autoridade informou também, com base em informação da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que entre hoje e quinta-feira, nas bacias urbanas do Tejo, “poderá ocorrer uma subida de caudais, com possibilidade de inundações”.