
A REN – Redes Energéticas Nacionais anunciou ao início da noite a reposição das subestações do Carregado e Sacavém, no distrito de Lisboa, um processo essencial para reabastecer a região de Lisboa, onde, segundo moradores, há já energia pelo menos em locais dos concelhos de Lisboa (Alvalade, Areeiro, Benfica, Telheiras, Parque das Nações ou Campo de Ourique, por exemplo), Odivelas (como a Ramada ou a Pontinha), Sintra (como Queluz), Loures, Oeiras, Cascais ou Torres Vedras.
Em alguns bairros da capital, como zonas junto à Almirante Reis ou Benfica, os moradores estão a festejar à janela o regresso da eletricidade, com aplausos e gritos.
Durante a tarde havia já relatos de reposição da energia em vários concelhos dos distritos de Santarém (como Abrantes, Tomar ou Sardoal) e do Porto (como Vila Nova de Gaia), na sequência da reposição da produção de eletricidade nas centrais hídrica de Castelo de Bode (concelho de Abrantes) e termoelétrica da Tapada do Outeiro (Gondomar).
Seguiram-se testemunhos dos distritos de Coimbra e Guarda e, entretanto, também de Viseu e Viana do Castelo.
Vários municípios ativaram hoje os seus planos de contingência, com o fecho de serviços, e deixaram apelos à moderação nos consumos de água, na sequência do corte de abastecimento registado na Península Ibérica, entre eles as Câmaras de Braga, Castelo Branco ou Leiria.
Braga ativou o plano municipal de emergência da proteção civil e declarou situação de alerta como medida preventiva para assegurar a segurança da população e o funcionamento de serviços essenciais, e agilizar a articulação com as autoridades nacionais e regionais competentes, segundo uma nota da autarquia.
O município de Leiria ativou o plano de emergência municipal dando prioridade à saúde, ao abastecimento de água e aos idosos, na sequência do apagão que atingiu todo o país, disse à Lusa o presidente, Gonçalo Lopes.
A Câmara de Esposende informou que todos os serviços de segurança e apoio à população, nomeadamente centros de saúde, hospitais de Esposende e de Fão e instituições de solidariedade social, foram assegurados pela proteção civil municipal, com o apoio dos bombeiros, recorrendo a fontes alternativas de energia e comunicações.
A Câmara Municipal de Castelo Branco ativou o plano municipal de emergência e pediu contenção no consumo de água.
Também o município de Torres Vedras alertou, num comunicado, que a falha generalizada de energia elétrica poderia prejudicar o abastecimento de água, e pediu medidas de poupança.
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