Numa intervenção, na manhã de hoje, durante a visita do Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa à localidade de Vila Nova da Rainha, onde se localiza a associação afetada pelas chamas, Eduardo Cabrita expressou solidariedade em nome do primeiro-ministro e do Governo "a toda a população tão duramente atingida pela tragédia".
O ministro lembrou que o incêndio que fez oito mortos e várias dezenas de feridos" sucedeu a acontecimentos também ainda não totalmente superados no concelho de Tondela e região" adjacente, numa referência aos incêndios florestais de 15 de outubro.
O governante disse ainda que na sequência do alerta para o incêndio na associação recreativa, foram "de imediato" acionados meios distritais e locais de bombeiros, proteção civil e serviços de saúde e outros da GNR e meios aéreos da Força Aérea e Instituto Nacional de Emergência Médica "essenciais para a evacuação dos feridos que estão ainda a ser assistidos em hospitais centrais".
"Foi feito aquilo que era possível fazer e que era devido fazer", frisou Eduardo Cabrita.
O MAI deixou ainda um compromisso de empenho no tratamento dos feridos, "sobretudo para aqueles que ainda estão a lutar pela vida em hospitais de Coimbra, do Porto, de Lisboa, aqueles que estão em pior situação".
"Esse empenho é pleno, sobretudo dos profissionais de saúde", disse Eduardo Cabrita, expressando ainda solidariedade para com os moradores de Vila Nova da Rainha - onde residiam quatro das oito vítimas mortais - e de localidades em redor "que terão de encontrar a força e a esperança para reerguer, com a capacidade de união e solidariedade que sempre tiveram".
O incêndio de sábado à noite, que deflagrou durante um jantar numa associação recreativa de Vila Nova da Rainha, concelho de Tondela, fez pelo menos oito mortos e 38 feridos, entre graves e ligeiros, de acordo com fonte do Ministério da Saúde.
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