Os dois presidentes reúnem-se para “abordar assuntos regionais e sobre a ingerência direta de países terceiros nos assuntos ibero-americanos”, segundo referiu o Kremlin.
O encontro será seguido “de conversações russo-venezuelanas durante um pequeno-almoço de trabalho”, precisou na terça-feira o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, adiantando que “vão ser discutidos todos os aspetos da cooperação bilateral”.
Nicolás Maduro disse previamente que se deslocava à Rússia para “reunir com o amigo, o camarada Presidente Vladimir Putin”, sem precisar a duração desta visita oficial.
O Presidente venezuelano, confrontado com a pior crise económica da história recente da Venezuela, anunciou ainda encontros com os dirigentes de “importantes empresas russas”. A última visita à Rússia de Nicolás Maduro remonta a dezembro, onde foi recebido em Moscovo por Putin.
No poder desde 2013, o Presidente venezuelano foi reeleito para um segundo mandato em 2018, na sequência de um escrutínio boicotado pela oposição que rejeitou os resultados, à semelhança de dezenas de países. A Rússia e a China incluem-se entre os Estados que continuam a legitimar e apoiar Maduro.
Entre os países favoráveis a Guaidó destacam-se os Estados Unidos, que adotaram numerosas sanções económicas destinadas a pressionar o Governo de Caracas, incluindo um embargo ao petróleo, o principal recurso da Venezuela.
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