Segundo um comunicado do Palácio do Eliseu, Macron sublinhou ao seu homólogo ucraniano a determinação de França em manter “todo o apoio necessário, ao longo do tempo e com todos os seus parceiros”.
Acrescenta a nota de imprensa que os dois debateram os progressos da coligação “Artilharia para a Ucrânia”, composta por cerca de 50 países e da qual a França assumiu a liderança em 18 de janeiro.
Os dois presidentes discutiram também o acordo bilateral de segurança que os dois países “tencionam concluir em breve”, segundo o Eliseu.
Na conversa telefónica entre os dois presidentes, a 18 de janeiro, Macron anunciou o objetivo de ter concluído este acordo antes do início de uma viagem à Ucrânia, inicialmente prevista para fevereiro deste ano.
A este respeito, Zelensky publicou na rede social X (antigo Twitter) que os dois presidentes coordenaram “os próximos acontecimentos”, mas sem dar mais pormenores.
“Discutimos a situação na linha da frente e as necessidades de defesa da Ucrânia, que incluem drones, artilharia e munições, equipamento de guerra eletrónica e sistemas de defesa aérea, desde os portáteis até aos de longo alcance”, escreveu o líder ucraniano.
Zelensky sublinhou que os acordos bilaterais de segurança que o seu país assinou ou está a negociar com vários países europeus “motivam a sociedade e os combatentes ucranianos e enviam um sinal forte à Rússia sobre o apoio inabalável da Europa à Ucrânia”.
A conversa teve lugar apenas dois dias antes de uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros francês, alemão e polaco, na segunda-feira, em Paris, para discutir a forma de responder às necessidades militares da Ucrânia.
No mesmo dia, Macron terá um almoço de trabalho no Eliseu com o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, no qual a estabilidade na Europa de Leste será um dos principais temas.
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