
Na abertura do Conselho Nacional do PSD, o primeiro-ministro recordou a incerteza e perturbação no contexto internacional, mas defende que a nível nacional há uma “apreciação positiva” do Governo e do “líder do Governo” e que os portugueses compreenderam o seu “ímpeto transformador” em comparação com António Costa.
“Há muita coisa em movimento, mas estão com um horizonte de esperança maior do que há um ano”, diz. Por isso, as pessoas “interrogam-se. Será muito difícil explicar porque é que chegámos aqui”, alerta.
O primeiro-ministro fez questão de se dirigir “aos portugueses que nos acompanham a partir de casa”, começando por lhes dizer que a sua convicção é que a principal razão o país terá eleições é “simples e facilmente explicável às pessoas”: trata-se do “sucesso do atual Governo e a popularidade do primeiro-ministro”.
O primeiro-ministro afirmou que perante a possibilidade de termos um país tranquilo e visto como um exemplo numa Europa “atónita” com a crise atual.
E defende que atacar pessoalmente o primeiro-ministro é “jogo político baixo” de quem não quer discutir o país. “É a última esperança com que os mais fracos se lançaram para tentar quebrar” o Governo, diz, numa imitação dessa oposição: “Vamos tentar vencê-los cortando a cabeça ao Governo”.
Promete “não se deixar enredar nesse jogo”, assegurando estar de consciência tranquila e partir agora “à conquista do povo”.
Luís Montenegro começou a sua intervenção no Conselho Nacional do PSD, depois de ter sido aplaudido de pé pelos conselheiros que estão na sala. Começou por deixar uma mensagem de “companheirismo e apoio” a Miguel Albuquerque, depois de este, que não pode estar presente por causa da campanha na Madeira, também lhe ter enviado o seu apoio.
Agradeceu a todos os presentes a “contribuição para a caminhada” feita até aqui, agradecendo especialmente à “antecessora e militante de excelência” Manuela Ferreira Leite, que decidiu marcar presença, sendo aplaudida pela sala.
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