Os dois partidos juntam-se ao Iniciativa Liberal, outro recém-chegado à Assembleia da República, que elegeu João Cotrim Figueiredo, também por Lisboa.
Assim sendo, são agora dez as forças com presença assegurada no Parlamento: PS, PSD, CDS-PP, BE, PCP, PEV, PAN, IL, Chega e Livre.
O Livre foi o único dos pequenos partidos que viu a sua votação reforçada em comparação com as legislativas de 2015, numas eleições em que dois dos novos partidos com assento parlamentar não existiam sequer há quatro anos.
O partido, que em 2015 concorreu como Livre/Tempo de Avançar (L/TDA), passou de 39 mil votos para mais de 55.600 votos.
Já o Chega ainda não estava formado enquanto força partidária em 2015.
O presidente do partido, André Ventura, eleito deputado por Lisboa, destacou o “feito histórico”, por terem sido o partido "mais votado dos partidos pequenos”, e rejeitou acordos para formar Governo.
Em declarações aos jornalistas, André Ventura considerou que o Chega devolveu “a esperança a um país que não a tinha”, sublinhando que com “poucos meses [de existência” o partido “conseguiu um lugar na Assembleia da República”.
“O dr. António Costa escusa sequer de me contactar, porque não vale a pena”, reiterou André Ventura, acrescentando também que “está fora de questão” qualquer acordo com PSD e CDS.
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