O incêndio que surgiu perto de habitações e da fábrica de conservas Ramirez na freguesia de Lavra, naquele concelho do distrito do Porto, não obrigou à retirada das pessoas das suas habitações nem à interrupção laboral naquela unidade fabril, segundo o vereador da Proteção Civil da Câmara de Matosinhos.
O incêndio junto "às habitações e da fábrica Ramirez está controlado, houve um reacendimento a norte, na Rua das Cavadas, e é essa a razão por que os bombeiros continuam no terreno", disse.
"A zona mais perto das casas e da fábrica já está em rescaldo", acrescentou José Pedro Rodrigues, salientando os cuidados havidos em encaminhar as pessoas "para a rua por precaução" e não por "haver perigo iminente".
Explicando que a zona mais próxima das casas "corresponde a terrenos em que a fiscalização municipal notificou proprietários e procedeu a limpezas", salientou a importância dessa ação preventiva, afirmando que "foram cruciais não só para que o trabalho dos bombeiros pudesse ter um resultado mais eficaz, mas também para proteger estas habituações da propagação do incêndio".
"Esta limpeza foi determinante para evitar que o incêndio gerasse danos para as habitações", enfatizou o vereador.
Falando aos jornalistas cerca das 17:00, o responsável municipal garantiu que a "situação no momento "não inspira grandes preocupações", mantendo-se a presença dos bombeiros no local dado que o "vento continua muito intenso" e que "irão continuar atentos a reacendimentos".
No terreno estiveram, segundo José Pedro Rodrigues, corporações de Matosinhos/Leça, Leça do Balio, São Mamede de Infesta, Pedrouços e dos Bombeiros Portuenses estiveram no terreno com diferentes meios de combate.
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