Kim Jong-un, que presidiu, no domingo, ao segundo dia de trabalhos do comité central do partido único, “destacou a necessidade de serem adotadas medidas positivas e ofensivas para consolidar por completo a soberania e a segurança do país, com base nas exigências da sitação atual”, indicou a agência de notícias estatal norte-coreana.
A KCNA não especificou as medidas exigidas por Kim na segunda sessão da reunião do Partido dos Trabalhadores, dominada por questões económicas.
A agência oficial acrescentou que a “reunião continua”, o que sugere que o plenário, iniciado no sábado, vai avançar para um terceiro dia.
No início do mês, o regime anunciou a reunião para a segunda quinzena de dezembro, para decidir sobre “assuntos cruciais”.
O anúncio gerou grandes expectativas quanto à possibilidade de ser definida, durante a assembleia, uma mudança na estratégia diplomática com os Estados Unidos, num momento em que o diálogo sobre desnuclearização se encontra suspenso.
A reunião chega também pouco antes do prazo proposto por Pyongyang (até o final do ano) para Washington apresentar uma nova oferta na negociação e dias antes de Kim Jong-un fazer o tradicional discurso de Ano Novo, o qual poderá dar pistas sobre a posição a adotar pelo regime.
Recentemente, a Coreia do Norte sugeriu que os Estados Unidos poderiam receber um “presente de Natal” se não se aproximarem das exigências, com o Pentágono a reforçar a vigilância aérea sobre a península coreana perante a possibilidade do exército norte-coreano lançar um míssil.
O diálogo sobre o desarmamento não progrediu desde a cimeira de fevereiro em Hanói, na qual Washington considerou insuficiente a oferta de Pyongyang em relação ao desmantelamento dos ativos nucleares, o que levou a uma recusa de suspenção das sanções económicas norte-americanas.
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