"Posso confirmar que foram libertadas", afirmou à agência France Presse um ministro do governo nigeriano que não quis ser identificado, informação corroborada por fontes das forças de segurança e pelo pai de duas das raparigas.
O número exato de jovens libertadas ainda não é certo, com fontes a referirem pelo menos 80 e outras apenas 62.
O ministro acrescentou que as jovens chegarão no domingo a Maiduguri, capital do estado de Borno, no nordeste do país.
O pai de duas das jovens raptadas, Enoch Mark, afirmou também ter sido informado da libertação por um movimento cívico formado para exigir a libertação das alunas.
No passado mês de abril cumpriram-se três anos sobre o rapto de 276 raparigas pelos terroristas islâmicos do Boko Haram, relatado pelos meios de comunicação do mundo inteiro.
Depois do rapto, 57 conseguiram fugir e, em outubro de 2016, com a intervenção da Cruz Vermelha, os terroristas libertaram 21, altura em que o porta-voz da presidência nigeriana afirmou que a libertação de mais 83 jovens estaria para breve.
As alunas do liceu de Chibok tornaram-se um símbolo de dezenas de milhares de pessoas ainda retidas pelo Boko Haram, que usa os raptos em massa para recrutar extremistas.
O conflito das forças governamentais com os fundamentalistas, particularmente sangrento na zona do lago Chade, já fez mais de 20.000 mortos e 2,6 milhões de deslocados.
[Notícia atualizada às 22h58]
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