A informação foi divulgada hoje à noite pelo jornal brasileiro 'O Estado de S.Paulo'.
Dos ministros que trabalham no Governo do Presidente brasileiro Michel Temer foram citados Eliseu Padilha, da Casa Civil, Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Kassab, da Ciência e Tecnologia, e Helder Barbalho, da Integração Nacional.
Além deles, também será aberta investigação contra o chanceler brasileiro Aloysio Nunes, o ministro Blairo Maggi, da Agricultura, Bruno Araújo, das Cidades, Roberto Freire, da Cultura, e Marcos Pereira, da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
Michel Temer é citado nos pedidos de abertura de inquérito, mas não houve um pedido de investigação contra ele porque o cargo de Presidente lhe dá imunidade temporária.
Enquanto estiver no cargo, o chefe de Estado brasileiro não pode ser investigado por crimes não relacionados ao seu mandato.
Segundo a publicação, também foram autorizadas investigações contra 29 senadores (membros da câmara alta parlamentar) e 42 deputados federais (da câmara baixa), entre eles os presidentes das duas casas legislativas do Brasil.
Estão citados ainda os governadores Renan Filho, do Estado do Alagoas, Robinson Faria, do Rio Grande do Norte e Tião Viana do Acre.
Todos os pedidos de abertura de investigações foram recebidos pela Porcuradoria-Geral da República do Brasil numa lista enviada ao juiz Edson Fachin do STF em março .
Ao todo, aquele órgão de justiça brasileiro enviou 83 pedidos de inquérito ao STF, com base nas delações dos 77 executivos da empreiteira Odebrecht que firmaram um acordo com a Justiça do Brasil para confessar seus crimes em troca da redução das suas penas ('delação premiada').
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