Nota de imprensa da Universidade de Coimbra (UC) enviada hoje à agência Lusa especifica que a cerimónia tem início às 11:00, na Sala dos Atos Grandes (Sala dos Capelos), daquela instituição de ensino.
A visita de Jean-Claude Juncker a Coimbra termina com um debate no Teatro Académico Gil Vicente (TAGV) entre o presidente da Comissão Europeia e o primeiro-ministro, António Costa, que abordam o tema “Futuro da Europa – Que Europa queremos?”.
Antes do debate, o luxemburguês visita, às 15:00, a Associação Académica de Coimbra (AAC), onde descerra uma placa comemorativa dos 130 anos da AAC, e encontrar-se-á igualmente com o presidente do Organismo Autónomo de Futebol (OAF).
“A Universidade de Coimbra é uma universidade global, que trabalha pelo entendimento entre todos os povos da Terra, na sua diversidade. Distinguir o Presidente da Comissão Europeia permite reafirmar o nosso apoio à União Europeia, como espaço de cooperação que trouxe à Europa um período de paz e prosperidade sem precedentes na história, que é essencial que continue, apesar de um preocupante renascimento de nacionalismos populistas que importa combater”, afirma o reitor da UC, João Gabriel Silva, citado na nota de imprensa.
Jean-Claude Juncker terá como “Apresentante” o Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, estando os elogios a cargo de Fernando Alves Correia (elogio do candidato) e Jorge Coutinho de Abreu (elogio do apresentante), ambos professores catedráticos da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (FDUC), a Faculdade que propôs a atribuição do grau.
O primeiro-ministro, António Costa, e o comissário europeu Carlos Moedas estão entre as várias individualidades presentes na cerimónia.
Jean-Claude Juncker “possui uma carreira política relevante, tendo desempenhado, desde cedo, as mais elevadas funções na vida política do Grão-Ducado do Luxemburgo, país de onde é originário”, nota a FDUC.
Segundo esta Faculdade, a atividade política de Jean-Claude Juncker “tem-se destacado pela importância dedicada à Europa”.
“Enquanto primeiro-ministro do Luxemburgo, e em consequência da longevidade dos seus gabinetes, assumiu, por duas vezes, a presidência do Conselho das Comunidades Europeias (em 1997 e em 2005). Por outro lado, enquanto presidente em exercício do Conselho de Assuntos Económicos e Financeiros, Juncker revelou-se como um dos obreiros do Tratado de Maastricht, que teve o privilégio de assinar em 1992”.
Fernando Alves Correia destaca a importância da visita e diz que é uma honra também para a própria universidade a atribuição do título a Juncker.
O responsável pelo elogio ao candidato diz ainda que entre Juncker e a UC há uma “comunhão de valores” e que esta distinção é também uma forma de agradecer o que a União Europeia tem feito por Portugal.
“Temos recebido muito, mas também temos contribuído muito para reforçar os valores identitários da União Europeia”, disse.
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