“Face aos resultados eleitorais e à decisão do secretário-geral do PS, entendo que os militantes socialistas devem promover uma reflexão profunda e abrir um novo ciclo que honre a história do Partido Socialista. Contando com todos e promovendo a inclusão, a coesão e a unidade do PS, na riqueza da sua diversidade”, pode ler-se numa nota enviada à agência Lusa por José Luís Carneiro.

O antigo ministro da Administração Interna, que há cerca de um ano e meio perdeu a disputa interna para Pedro Nuno Santos, termina esta nota com uma ideia de futuro: “como sempre, estarei disponível para servir o meu partido e para servir Portugal”.

“Importa ao país que o PS contribua para a estabilidade política e para o impulso reformista necessário. O PS não deixará de contribuir empenhadamente”, considerou, valorizando “o crescimento sustentável da economia, o trabalho digno, o combate à pobreza e às desigualdades” ou o reforço do SNS ou da escola pública.

Para José Luís Carneiro, “é preciso ser firme na defesa da pluralidade e da convivência pacífica entre todos, independentemente das suas convicções”.

“É preciso saber ouvir e dar voz às pessoas e às suas formas de representação, dentro e fora do quadro partidário. Pelo seu papel histórico na nossa Democracia, na defesa das Liberdades e dos Direitos Fundamentais, o Partido Socialista é e continuará a ser a garantia de um futuro onde a segurança, o bem-estar, a dignidade de todos e o prestígio das instituições continuarão a estar no centro das prioridades”, assegurou.

Uma palavra ainda para o trabalho que o PS deve fazer “para a valorização do papel de Portugal na União Europeia”.

“Além do serviço ao nosso país, num momento especialmente exigente na Europa e no Mundo, há que colocar as nossas forças no apoio aos que, em nome dos valores do PS, serão candidatos às próximas eleições autárquicas”, enfatizou.